Amamentação em gêmeos

👯‍♀️Vamos falar sobre aleitamento materno gemelar? ⠀

O momento ideal para todo bebê iniciar o aleitamento materno é logo após o nascimento (golden hour), inclusive os gêmeos. ⠀

E daí, surge uma curiosidade comum: há leite o suficiente para os gêmeos?⠀

A resposta é ✅SIM, claro! O corpo humano é fantástico e o motivo é o mesmo que já conhecemos: haverá produção suficiente para cada um dos bebês, à medida que houver estímulo, e isso acontece através da sucção dos bebês na mama.⠀

Como já falamos, 📌os seios não são estoque de leite, são produtores. Por isso que é importante que os bebês sejam amamentados em livre demanda.⠀

E há formas de coordenar as mamadas de dois ou mais bebês:⠀

– alternar as mamas em cada mamada, ou seja, o bebê que começou na mama direita em uma mamada, deverá mamar no esquerdo na próxima mamada;⠀
– amamentar simultaneamente, isto é, os 2 bebês mamam ao mesmo tempo, economizando tempo e permitindo satisfazer suas demandas imediatamente. ⠀

Quem nunca viveu essa situação, pode achar que seja uma tarefa quase impossível. Mas, nossa experiência diz que, depois de um período de aprendizagem, muitas mamães se surpreendem com sua extraordinária capacidade de adaptação. Isso pode durar alguns meses e é fundamental que haja uma rede de apoio e auxílio profissional.⠀

O fato é que há evidências de que a mulher produz mais leite quando amamenta simultaneamente 2 bebês.⠀

É natural que seja uma habilidade desenvolvida e que haja insegurança e dificuldades iniciais, como problemas com posicionamento da criança e algumas técnicas.

No caso de trigêmeos ou mais, recomendamos que busque consultoria em amamentação 🤱 para te orientar antes mesmo de iniciar o aleitamento materno.⠀ ⠀

Fonte: #centropediatriarj

Como preparar a criança e o adolescente para a volta às aulas?

Grande parte das escolas iniciam suas aulas na próxima semana de fevereiro. Por isso, é muito importante que pais e responsáveis por crianças e adolescentes tomem as medidas necessárias para readequar a rotina, ter atenção à saúde e garantir o bem-estar dos seus filhos dentro e fora da sala de aula.

Retomar o horário padrão de dormir é fundamental para valorizar as horas de sono, necessárias para auxiliar no bom rendimento escolar do estudante. A alimentação também requer adaptação aos horários da escola, bem como o lembrete da necessidade de beber água. A mochila utilizada também é um aspecto a ser observado, pois não deve ultrapassar 10% do peso do seu filho. O tamanho ideal do item é acima da cintura.

Saúde

No retorno ao ano letivo podem surgir sintomas que, até então, não tinham se manifestado, como queixas visuais, dor de cabeça e dificuldade para escutar. É preciso ter atenção a essas alterações, pois elas podem indicar problemas de visão ou audição. Aproveite para verificar se o cartão de vacinas da criança ou do adolescente está atualizado. Se houver vacinas em atraso, realize a imunização o mais rápido possível. Além de proteger seu filho, você contribui para a prevenção de doenças em outros estudantes.

Participação dos pais/responsáveis

A participação familiar também é um aspecto fundamental para o desenvolvimento, comportamento e aprendizagem do estudante.  Quando os pais/responsáveis e outros parentes se envolvem na rotina escolar da criança ou do adolescente, o seu desempenho melhora em todos os sentidos.

Sobre o lanche

Fuja dos salgados da cantina ou de produtos industrializados. O ideal é preparar você mesma o lanche dos pequenos. Ofereça um cardápio diversificado com, por exemplo, um sanduíche natural, um suco e uma fruta.

A lancheira térmica é a melhor opção para evitar que os alimentos estraguem devido ao calor e o suco (de preferência, natural) deve ser preparado pela manhã, antes da hora de ir à escola e guardado em uma garrafa térmica.

Dica: Limpe a lancheira diariamente com água e detergente neutro. Uma vez por semana, passe também um pouco de água sanitária.

 

Fontes: https://blog.tricae.com.br/ e https://www.sbp.com.br/

Gastroenterite nas crianças: causas, sintomas e tratamentos

A gastroenterite é uma das causas mais frequentes de diarreia nas crianças e que é necessário controlar, principalmente um dos seus sintomas: a desidratação. Quais são as causas, os sintomas e os tratamentos mais adequados para combater este problema?
A gastroenterite é uma infeção intestinal, que afeta o estômago (“gastro”) e o intestino (“entero”, que vem do grego). Inicialmente, manifesta-se através de perda de apetite e vómitos e, após 24 horas, também aparece diarreia. O problema mais grave da gastroenterite é a perda de líquidos e sais minerais expulsos nos vómitos.

Causas da gastroenterite

– É geralmente provocada por vírus, bactérias ou outros microrganismos que contaminam os alimentos e a água potável.

– Principalmente no verão, são frequentes os episódios de contaminação por salmonella, um microrganismo que se encontra, entre outros, no marisco proveniente de mares contaminados, nos alimentos cozinhados e deixados ao sol e nos alimentos congelados e descongelados mais que uma vez.

– Frequentemente, a carne pouco cozinhada dos hambúrgueres também se transforma num verdadeiro veículo de gérmenes.

– Por outro lado, e ainda que não sofram sintomas desta doença, aqueles que manipulam alimentos com as mãos sujas de pequenos restos de fezes, também podem estender o contágio com muita facilidade. Na verdade, são muitos aqueles que podem ser portadores saudáveis de gérmenes infeciosos transmitidos através das fezes.

– É extremamente fácil que as crianças tenham gastroenterite, já que esta é transmitida pelos alimentos contaminados, restos de fezes presentes nos brinquedos, pelas mãos dos companheiros de brincadeiras e inclusive pelas auxiliares dos infantários, que mudam dezenas de fraldas por dia.

Sintomas de gastroenterite: a desidratação

A desidratação é um dos principais sintomas de gastroenterite. Trata-se de uma perda de líquidos tão intensa que põe em perigo o equilíbrio hidrossalino do organismo, que atua em todos os intercâmbios entre células e sangue. O equilíbrio hidrossalino é particularmente vulnerável nos lactentes; já que o seu corpo é formado em grande parte por líquidos e, por razões complexas, também perdem estes líquidos com mais facilidade e velocidade do que os adultos.

Como tal, é importante reconhecer os sintomas da desidratação, que nunca é imediata e, portanto, pode ser tratada a tempo. Estes são os sintomas mais relevantes:

– Uma perda de peso entre 5-10% (acima de 10% a desidratação é grave).

– A fralda está seca por falta de produção de urina.

– Os lábios estão secos.

– A saliva é escassa.

– A criança tem olheiras.

– A criança está cansada e falta-lhe energia.

– Quando a pele da barriga é beliscada com os dedos, não volta à posição inicial.

Nestes casos, corre-se o risco de que o volume de sangue da criança diminua, até ao ponto de a tensão descer precipitadamente e os rins deixarem de funcionar. Um bebé de poucos meses pode desidratar-se em poucas horas, o que já não acontece em crianças entre os dois e os três anos.

Como reagir

Perante um episódio de desidratação é necessário administrar uma solução hidratante à criança ou oferecer-lhe água com uma pitada de sal dissolvida. Se a criança vomitar, a bebida deve ser administrada em colheradas: deste modo, a criança consegue reter a água no estômago mais facilmente. Se o bebé não consegue beber pelo sabor desagradável, pode dar-lhe apenas água.

Quando procurar o pediatra

É necessário ir imediatamente às urgências, se:

– Há sangue nas fezes.

– Apresenta um ou mais sintomas de desidratação, por exemplo, se a fralda permanece seca durante mais de 4 a 6 horas seguidas. Nas urgências, ser-lhe-ão administrados líquidos por via endovenosa. Enquanto isso, é necessário que beba o máximo possível de solução hidratante, de 5 em 5 ou 10 em 10 minutos. Se vomitar, é necessário dar-lhe a bebida à colher.

Deve telefonar ao pediatra quando:

– A criança tem menos de seis meses

– A criança vomita, tem febre ou parece cansada e perdeu o apetite.

– Tem a língua seca e urina pouco.

– A diarreia repete-se sem diminuir durante mais de dois dias.

– Como consequência dos vómitos, a criança não bebe e não consegue reter os líquidos ingeridos

 

Fonte: https://www.omeubebe.com/

O paladar do bebê inicia no período gestacional

📌O paladar do bebê inicia no período gestacional. Isso acontece porque as papilas gustativas ,que nos ajudam a detectar a variedades de sabores, começam a se formar entre a sétima e a oitava semana da gestação.

📌A primeira experiência do paladar do bebê para perceber os sabores doce, salgado, amargo e ácido são através do líquido amniótico. Por isso, é importante que as mães priorizem a variedade de alimentos, sem maiores restrições, para que a criança tenha contato com os diferentes sabores e aromas levados pelo líquido amniótico.

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Fonte: @fonoaudiologa_alinesouza

Como criar bons hábitos para dormir: 0 a 3 meses

Uma boa rotina é essencial para que seu filho acostume-se, em algum momento do futuro, a dormir a noite inteira.
Sono típico
Os recém-nascidos dormem bastante — entre 17 e 18 horas por dia nas primeiras semanas de vida e 15 horas por volta do terceiro mês.

Ainda assim, eles quase nunca dormem mais que três ou quatro horas por vez, seja durante o dia ou à noite.

E o que isso quer dizer? Você também não terá muitas horas de sono seguidas.

No decorrer da noite, terá que levantar para amamentar e trocar o bebê; ao longo do dia, além dessas tarefas, vai brincar com ele.

Embora alguns bebês consigam dormir a noite inteira já aos 2 meses, muitos não chegam a esse marco até os 5 ou 6 meses de idade e, às vezes, até bem mais tarde.

Para que seu filho durma a noite toda, num futuro não muito distante, é preciso estabelecer uma boa rotina desde bem cedo.
Como criar bons hábitos para o bebê dormir
Veja algumas ideias para ajudar seu filho a se preparar para uma boa noite de sono:

Aprenda a entender os sinais que indicam cansaço
Nas primeiras seis a oito semanas de vida, o bebê não consegue ficar acordado por mais que duas horas por vez.

Se você esperar muito mais que isso para colocá-lo para dormir, ele estará cansado demais e não vai conseguir adormecer com facilidade, por incrível que pareça.

Preste atenção nos sinais de cansaço. Ele está esfregando os olhos? Não pára de mexer na orelha? Está com olheiras?

Se você notar essas indicações, ponha logo o bebê no berço ou num carrinho, ou outra superfície segura. Dessa forma, dependendo do temperamento dele, ele talvez já vá aprendendo a dormir sem ser no colo.

Muitas famílias não vêm nenhum problema em ninar o bebê sempre no colo para dormir, especialmente as adeptas da chamada criação com apego.

Comece a ensinar a diferença entre dia e noite

Alguns bebês são mais notívagos (algo que você pode até ter percebido durante a gravidez) e estarão com toda a energia do mundo bem quando você se prepara para pegar no sono.

Nos primeiros dias, não há muito o que se fazer quanto a isso. Mas, quando o bebê tiver por volta de 2 semanas, você pode começar a fazê-lo distinguir o dia da noite.

Algumas dicas para durante o dia:

Mantenha a casa bem iluminada
Não se preocupe em evitar os barulhos da rotina doméstica, como o telefone, as conversas ou o aspirador de pó, mesmo que ele esteja dormindo
Se ele costuma dormir durante todas as mamadas, acorde-o, procure conversar e cantar
Brinque o máximo que puder. Veja aqui sugestões

Algumas dicas para durante a noite:

Tente não fazer gracinhas quando for amamentá-lo
Acenda o mínimo de luzes e faça pouco barulho

Deixe que o bebê adormeça por conta própria

Quando ele tiver por volta de 6 a 8 semanas, tente deixar o bebê adormecer sozinho. Coloque-o no berço quando ele parecer cansado, mas ainda estiver acordado.

Dessa forma, ele pode começar a aprender a fazer a transição sem que você tenha que ficar balançando de um lado para o outro ou passando a mão nas costas dele.

Se desde o começo você acostumar o bebê a dormir por conta própria, ele vai tem mais chance de aprender esse ritual na hora do sono — e se você sempre niná-lo é isso que ele sempre vai esperar.

É claro que é uma delícia ninar o bebê. Mas a questão é que, quando ele acordar no meio da noite, vai precisar ser ninado de novo, se só conseguir adormecer desse jeito.

Para estabelecer um padrão de sono, é importante seguir a mesma rotina de dormir todos os dias.

Procure substituir hábitos que dependam exclusivamente da sua presença (mamadas, por exemplo) por alguma coisa que esteja ao lado da criança quando ela acordar de repente (um “paninho especial” ou um bonequinho, sempre prestando atenção para não ser nada que ela possa resolver sugar e se engasgar).
Possíveis dificuldades para o bebê dormir
Os bebês mais novinhos tendem a ter o sono mais constante. Porém, quando seu filho chegar aos 2 ou 3 meses de idade, pode ser que ele:

acorde no meio da noite mais vezes do que precisa

desenvolva associações para dormir que podem incomodar você mais para a frente.

Os recém-nascidos geralmente acordam no meio da noite para comer ou quando estão incomodados com uma fralda muito molhada, mas alguns acabam fazendo movimentos mais bruscos e acordando antes da hora de mamar.

Às vezes, só a proximidade com a mãe ajuda o bebê a se acalmar e a adormecer novamente.

Crianças que se “assustam” fácil podem dormir melhor quando enroladas numa manta ou cueiro, que contenha seus movimentos, imitando o ambiente fechadinho do útero.Mas o bebê enrolado (ou no “casulo”) precisa ser colocado de barriga para cima. E só é aconselhável enrolar a criança até os 3 meses.

Para evitar que a criança faça associações com a mamada ou com seu colo na hora de dormir, experimente colocar seu filho na cama antes que ele adormeça por completo.

E também tente dissociar o choro da saída do berço: fale com ele e tente acalmá-lo antes de pegá-lo no colo.
Algumas estratégias em relação a problemas para dormir
Ainda é bem cedo, mas seu filho precisa gradualmente aprender a dormir a noite inteira.

Especialistas divergem sobre a melhor forma de se fazer isso, e há muitas filosofias, bem diferentes entre si, e bastante polêmicas.

A distinção básica entre elas é a postura diante do choro. Algumas técnicas defendem que é preciso deixar a criança chorar, para que ela aprenda a dormir sozinha. Outras preferem privilegiar o contato físico e afetivo com o bebê, como forma de lhe transmitir segurança.

Até os 3 meses, é inevitável que seu filho acorde à noite, portanto não adianta criar expectativas de que ele já comece a dormir a noite inteira. Até os 5 ou 6 meses, é provável que ele ainda acorde para mamar.

A partir daí, talvez ele não precise mais da mamada da madrugada.

Desde já, porém, você já poder ir se preparando para dar a ele bons hábitos de sono. A criação de um ritual da hora de dormir é um deles.

Coloque-o no berço mais ou menos no mesmo horário todos os dias, depois de seguir a mesma rotina.

A verdade é que não há jeito “certo” de fazer seu filho dormir a noite toda quando crescer mais um pouco. Você tem que escolher um método que se ajuste à maneira de ser de sua família e seja confortável para seu coração de mãe.
Como reduzir o risco de morte súbita
Muitos pais e mães se preocupam com os riscos da síndrome da morte súbita do lactente (SIDS, na sigla em inglês).

Trata-se de uma morte inesperada e inexplicável que ocorre em crianças menores de 1 ano, e que é bem mais comum nos países do Hemisfério Norte, embora sua ocorrência não seja bem estimada no Brasil.

Apesar de não se saber com certeza o que leva a este tipo de morte, confira a seguir algumas recomendações da Academia Americana de Pediatria:

Coloque seu filho para dormir de barriga para cima, em um colchão firme e reto. A posição indicada não é mais a “de lado”. O bebê fica deitado com as costas no colchão, e só a cabeça fica de lado. Essa é, aliás, a postura que ele adota naturalmente: cabeça para o lado e um braço flexionado e outro estendido (parecido com um “espadachim”).

Evite usar cobertores, travesseiros e mantas no berço; retire bichos de pelúcia ou brinquedos do berço.

Cuide bem de você e do bebê durante a gravidez — faça um bom pré-natal e não fume nem use drogas.

Não permita que ninguém fume perto do bebê.

Os especialistas agora recomendam não colocar protetores de berço.

Não agasalhe demais o bebê e nem deixe o quarto muito quente (a temperatura deve ser agradável para um adulto vestido com roupas leves).

Tente não expor seu filho a infecções — sinta-se à vontade de pedir para que as pessoas lavem as mãos antes de segurar o bebê, e não se envergonhe de recusar visitas se elas estiverem doentes.

Fonte: https://brasil.babycenter.com/

Tudo sobre a Catapora.

Toda vez que você for vacinar seu filho, lembre-se: a imunização é um benefício da ciência que a humanidade levou séculos para poder usufruir. No caso da catapora, também conhecida como varicela, os médicos demoraram anos para diferenciá-la da varíola: foi só em 1767 que um cientista inglês, William Heberder, conseguiu provar que se tratavam de doenças distintas. Em 1875, graças ao alemão Rudolf Steiner, o pai da medicina antroposófica, descobriu-se que a catapora tinha como causa um agente infeccioso. Apesar disso, a medicina teria de esperar mais de 100 anos até que a primeira vacina contra a doença fosse desenvolvida.

Quando ela chegou ao Brasil, na década de 1980, cerca de 90% das crianças tinham a doença, geralmente em idade escolar e antes dos 15 anos de idade. Cerca de 300 a 400 delas morriam todos os anos em decorrência de suas complicações. Hoje, os casos reduziram 70%. Mais comum no final do inverno e no começo da primavera, a enfermidade tem como característica os exantemas (erupções na pele). Eles causam coceira, transformam-se em pequenas bolhas (vesículas) e, depois, em crostas. A literatura médica descreve que, a depender da gravidade da catapora, é possível que aconteçam até 500 manifestações dessas por todo o corpo. E o pior, algumas delas ainda podem deixar marcas. O que causa.

Mais comum no final do inverno e no começo da primavera, a enfermidade tem como característica os exantemas (erupções na pele). Eles causam coceira, transformam-se em pequenas bolhas (vesículas) e, depois, em crostas. A literatura médica descreve que, a depender da gravidade da catapora, é possível que aconteçam até 500 manifestações dessas por todo o corpo. E o pior, algumas delas ainda podem deixar marcas.

O que causa a catapora

A varicela ou catapora é uma infecção provocada pelo vírus Varicela-zóster, da mesma família do Herpes-vírus. Trata-se de uma doença, em geral, benigna da infância, mas é altamente contagiosa, já que pode ser transmitida por meio do contato de pele a pele e também pela respiração. Grande parte dos adultos com mais de 40 anos já teve essa enfermidade.

Quais os sinais da doença

As lesões de pele características da catapora são classificadas como polimórficas, porque se manifestam em vários estágios: inicialmente são pequenas vesículas (como uma gota de orvalho), depois elas se rompem, formam pústulas (feridas) e, posteriormente, crostas (casquinhas).

Em uma mesma pessoa podem ser encontradas diferentes erupções em alguma dessas três fases. Contudo, antes que isso aconteça, é possível observar os sintomas abaixo: Mal estar; Cansaço; Dor de cabeça; Dores musculares; Febre (por dois ou três dias). Na sequência, as erupções tornam-se visíveis. Inicialmente acometem a face, migram para o couro cabeludo, tronco e extremidades. Além disso, as mucosas da boca, olhos, nariz, genitália e ânus também podem ser afetadas.

Algumas pessoas terão sintomas leves; outras, apresentarão lesões por todo o corpo. Em três ou cinco dias elas evoluirão para as crostas. Tempo do contágio Alguém com varicela já pode passar a doença (ou seja, a pessoa é “contagiante”) de um a dois dias antes do aparecimento dos primeiros sinais e até que todas as lesões se transformem em crostas secas, o que acontece no período de seis a oito dias. A doença praticamente acaba quando todas as lesões têm crostas.

Quando procurar um médico Na maioria das crianças, a catapora é uma doença benigna e autolimitada. Isso significa que ela se resolve sozinha. Contudo, em alguns casos, complicações como pneumonia, otite, sinusite, artrite transitória, além de situações mais raras como encefalite e meningite podem ocorrer. “Um exemplo comum são as infecções secundárias na pele causadas por bactérias, o que pode até levar à internação nos quadros mais graves”, conta Nelson Douglas Ejzenbaum, pediatra e neonatologista do Hospital Samaritano (SP). Nesta hipótese, os sinais de alerta são os que você vê a seguir:

Febre persistente; Dor local; Inchaço; Pele com aparência avermelhada criança; Falta de ar; Dificuldade para comer!

Ao observar tais sinais, você deve procurar ajuda médica imediatamente. Quem precisa ficar atento A varicela pode acometer qualquer pessoa na infância ou na idade adulta.

Uma peculiaridade das doenças tipicamente infantis é que, caso ocorram em adolescentes ou adultos (e mesmo em pessoas que tenham sua imunidade reduzida), elas costumam ser mais graves.

Como são feitos o diagnóstico e o tratamento Por ter sinais muito evidentes, a doença é considerada como de fácil reconhecimento. Em geral, basta que o médico ouça a história do paciente e faça o exame físico para definir o diagnóstico. O tratamento visa amenizar os sintomas. E são indicados para esse fim cuidados como higiene da pele, boa hidratação, uso de antitérmico etc.

“As únicas exceções são as complicações neurológicas (encefalite e meningite), ou pacientes que estejam em estado de imunossupressão devido ao tratamento de câncer, por exemplo. Nesses casos, haverá uma intervenção específica”, explica Marco Aurelio Palazzi Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria). Os especialistas sugerem que sejam evitados banhos à base de ervas por não existirem comprovação científica sobre seus benefícios.

Como prevenir a catapora A estratégia de prevenção mais efetiva é a vacina. Licenciada há décadas em outros países, no Brasil ela foi incluída na rede pública em 2013, com uma dose (tetra viral – contra sarampo, caxumba, varicela e rubéola), que deve ser tomada aos 15 meses de idade. Em 2018, o Programa Nacional de Imunização foi ampliado para incluir uma segunda dose (monovalente – só contra a catapora), para otimizar sua eficácia, que deve ser aplicada aos 4 anos de idade. Adultos e adolescentes que não tenham tomado a vacina na infância podem ser beneficiados com a versão monovalente, em qualquer idade.

Adultos e adolescentes que não tenham tomado a vacina na infância podem ser beneficiados com a versão monovalente, em qualquer idade. Restrições da vacina e efeitos colaterais A vacina é contraindicada para pessoas com deficiência imunitária e gestantes.

As reações mais comuns observadas são dor e vermelhidão locais, febre e aparecimento de pequenas lesões, como se fosse uma leve catapora. Contudo a informação dos especialistas é que isso representa de 1% a 2% dos casos.

Por que você deveria vacinar seu filho?

Quando doenças naturais e as vacinas que temos disponíveis são comparadas, o que se conclui é que as doenças têm riscos muito maiores de complicações do que as imunizações. “Embora a varicela seja uma enfermidade benigna, ela pode evoluir mal, levar a hospitalizações, deixar sequelas e até ser causa de óbito”, alerta Juarez Cunha, pediatra e presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).

A vacina é segura, eficaz e ainda está disponível de forma gratuita para crianças. Portanto, ela é considerada uma importante forma de proteção que pode chegar aos 98%, caso sejam tomadas as duas doses previstas no calendário vacinal.

Entenda a relação entre herpes zóster e catapora As duas doenças têm em comum o mesmo agente infeccioso que é o vírus Varicela-zóster. Quando uma pessoa tem catapora ou é imunizada por meio da vacina, ela não voltará a ter a doença. Contudo, na idade adulta, especialmente entre pessoas que tenham seu sistema imunológico comprometido, como os idosos, portadores de doenças crônicas (hipertensão, diabetes, câncer, Aids, transplantados, entre outras), o herpes zóster pode se manifestar. A boa notícia é que esta doença também pode ser prevenida por meio de vacina. Fontes: Juarez Cunha, pediatra e presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações); Marco Aurelio Palazzi Sáfadi, professor de pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e presidente do Departamento de Infectologia da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria); Nelson Douglas Ejzenbaum, pediatra e neonatologista do Hospital Samaritano (SP), membro da SBP e da AAP (Academia Americana de Pediatria). Revisão técnica: Juarez Cunha. Referências: Ministério da Saúde; CDC (Centers for Disease Control and Prevention); Chickenpox and Varicella Vaccine, Carrington College; Arlant LHF et alli. Burden of varicella in Latin America and the Caribbean: findings from a systematic literature review. BMC Public Health. 2019; Folusakin Ayoade; Sandeep Kumar. Varicella Zoster (Chickenpo)

Fonte em https://www.uol.com.br/vivabem/